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Exterogestação: você sabe o que isso significa?

Os recém-nascidos demandam muito tempo e cuidados, e a teoria da exterogestação vem para confirmar isso, através do antropólogo inglês Ashley Montagu, que afirma que os primeiros 100 dias de um bebê requerem mais atenção do pais do que eles conseguem dar. Isso se explica porque, segundo a teoria, o primeiro trimestre de vida de um bebê pode ser considerado como um período de extensão do útero materno, uma vez que a criança dá continuidade ao desenvolvimento que foi iniciado intraútero.


Vamos saber um pouco mais sobre? Confira no artigo de hoje.





Acredita-se que sejam os três primeiros meses de vida de um bebê, também conhecido como sendo o quarto trimestre de gestação. Há uma analogia da exterogestação às gestações dos bebês cangurus, pois assim como eles, esse período acontece extraútero.


O que é a exterogestação?

Criado pelo Antropólogo Ashley Montagu, o termo é utilizado para fazer referência aos três meses após o nascimento do bebê. A teoria da exterogestação foi criada após Ashley observar que os bebês dos humanos se comparados a outras espécies de seres vivos, são os que nascem menos desenvolvidos.


Durante os três primeiros meses de vida do recém-nascido, há um período de transição, dando continuidade desenvolvimento neurológico, respiratório e digestivo, com sua adaptação ao ambiente externo.


Quais são as características da exterogestação?

Já ouviu falar que os primeiros três meses são os mais difíceis para quem tem um recém-nascido em casa? Por que será?


Bom, essa fase é marcada por desconforto do bebê, que se vê de uma hora para outra fora do útero de sua mãe.


Antes disso, tudo o que ele conhecia era um ambiente quente, escuro, seguro onde era alimentado livremente através do cordão umbilical. Em contraposição, quando nasce, ele precisa aprender todas as atividades básicas para a sobrevivência, que são respirar, se alimentar, fazer a digestão, lidar com os estímulos externos e até mesmo aprender a dormir.


Agora que você já sabe o que é e quais são as características da exterogestação, como podemos facilitar essa adaptação do bebê?


O melhor jeito de o bebê se adaptar é sentido aquela segurança que tinha dentro do útero. Pensando assim, até parece que é impossível, mas isso ocorre por meio da presença da mãe.


O contato pele a pele com a mãe é essencial e proporciona segurança ao recém-nascido

Lembrando sempre que apenas o toque materno nem sempre será o suficiente para acabar com uma crise de choro, mas o contato diário permite que ambos vão se conhecendo. Assim, aos poucos a mãe vai entender as necessidades do bebê.


Além disso, algumas outras técnicas são muito importante durante esse processo, elas ajudam a simular o ambiente dentro do útero, acalmando o bebê. Um exemplo disso é o ruído branco ou até mesmo “som do útero” na hora de dormir, que tranquilizam e permitem um sono mais tranquilo.


O sono na exterogestação

Já que falamos sobre hora de dormir, que tal falarmos agora sobre o sono na exterogestação?


É fato que muitas pessoas acreditam que tem algo de errado quando o bebê só consegue dormir no colo da mãe. Contudo, isso pode ser bem natural, sobretudo durante a exterogestação, que é um momento em que os bebês desejam se sentir acolhidos e protegidos, sendo o colo da mãe o local ideal para isso.


Há também técnicas de higiene do sono que podem ajudar o bebê a entender que a noite chegou e, assim, a hora de dormir também. Por isso, é importante manter a temperatura adequado, boa e suficiente iluminação durante o dia, escuro durante a noite, e o principal que é evitar a aproximação de telas e sons intensos próximo ao horário de dormir.


Afinal, dou colo ou deixo meu bebê chorar?

Quando o seu bebê nasce, ele sai de um ambiente extremamente confortável e aconchegante que é o útero e vê-se na “obrigação” de se acostumar com o desconforto com mundo aqui fora.


Leva um tempo para que esse bebê consiga compreender o que o acalma, por isso ele sempre escolhe o colinho dos pais, que é cheio de carinho e aconchego, sem contar que ele consegue reconhecer de longe a voz dos papais. Como ele ainda não sabe falar, o choro é a ferramenta utilizada por ele para conseguir comunicar o que o incomoda.


Muitas pessoas costumam dizer que é preciso deixar que a criança chore, para que aprenda a não ser atendida em todas as suas vontades, mas isso não é o ideal, pois sabe-se que o ser humano é um ser sociável e facilmente resolvido por um colinho repleto de acolhimento e carinho. Os bebês são frágeis e precisam de muito amor, afinal, amor de mais não estraga ninguém, mas a falta que ele faz...ah! essa sim estraga.


Mamães e papais, vocês não precisam deixar o bebê chorar, afinal, a espécie humana é a única que necessita dessa interação física e emocional na fase inicial da vida.


SER ESSÊNCIA

O que achou do nosso artigo? Ficou alguma dúvida? Conte conosco!


Nosso objetivo é auxiliar as famílias tanto no processo de preparo, ainda na gestação, quanto na adaptação com a chegada do bebê.


Além disso, trabalhamos com a imunização de bebês e adultos, proporcionando comodidade e segurança para as famílias.

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