As vacinas representam um avanço significativo na história da saúde humana. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, elas salvam a vida de 3 milhões de pessoas a cada ano. Para enfatizar sua importância, o Brasil celebra o Dia Nacional da Vacinação em 17 de outubro, uma ocasião dedicada a destacar o papel fundamental da imunização no controle de epidemias.

Germes estão por toda parte, tanto em nosso ambiente quanto em nosso corpo. Eles podem causar doenças e, em alguns casos, até levar à morte quando encontram um organismo suscetível. Felizmente, nosso corpo possui mecanismos para se defender contra esses agentes patogênicos.

Barreiras de Defesa Natural: A pele, as mucosas e os cílios são barreiras físicas que impedem que os agentes patogênicos entrem em nosso corpo. Eles atuam como guardiões protetores.
Sistema Imunológico: Quando um agente patogênico consegue entrar em nosso corpo, nosso sistema imunológico entra em ação. Esse sistema é composto por várias defesas que trabalham juntas para atacar e destruir o agente patogênico.
Produção de Anticorpos: Um agente patogênico, como uma bactéria ou vírus, possui partes específicas chamadas antígenos. Nosso corpo produz anticorpos em resposta a esses antígenos. Esses anticorpos são como soldados do sistema imunológico, cada um projetado para combater um antígeno específico.
Memória Imunológica: Após o primeiro encontro com um antígeno, nosso corpo cria células produtoras de anticorpos e memória. Isso significa que, se encontrarmos o mesmo antígeno novamente, nosso sistema imunológico pode responder rapidamente e proteger contra a doença.

Quais são os ingredientes de uma vacina?
As vacinas contêm fragmentos do organismo causador da doença ou matrizes para produzir esses fragmentos, bem como ingredientes adicionais para garantir sua segurança e eficácia. Todos esses componentes são testados quanto à segurança.

Antígeno: Este é o componente ativo da vacina que desencadeia a resposta do sistema imunológico. Pode ser uma parte do organismo causador da doença ou o organismo enfraquecido ou inativado.
Conservantes: Evitam a contaminação da vacina quando frascos são usados para múltiplas doses. Um conservante comum é o 2-fenoxietanol, seguro para uso humano.
Estabilizadores: Impedem reações químicas na vacina e evitam que os componentes grudem nas paredes do frasco.
Surfactantes: Mantêm os ingredientes da vacina misturados, impedindo a aglomeração.
Resíduos: Pequenas quantidades de substâncias usadas na produção da vacina, como proteínas de ovos ou antibióticos, que não são ingredientes ativos finais.
Diluentes: Líquidos usados para ajustar a concentração da vacina antes da administração, como água esterilizada.
Adjuvantes: Alguns tipos de vacina contêm adjuvantes que melhoram a resposta imunológica. Por exemplo, sais de alumínio.
O Processo de Desenvolvimento de Vacinas
As vacinas têm uma história de uso seguro e eficaz ao longo de décadas. No entanto, antes de serem introduzidas nos programas de vacinação, as vacinas passam por testes rigorosos para garantir sua segurança e eficácia.

O desenvolvimento de uma vacina começa com a seleção do antígeno, que pode ser uma parte do organismo causador da doença ou o próprio organismo enfraquecido ou inativado. Essa fase inicial envolve testes em animais para avaliar a segurança e a capacidade de prevenir a doença.
Em seguida, as vacinas passam por três fases de ensaios clínicos com humanos:
Fase 1: A vacina é administrada a um pequeno grupo de voluntários saudáveis para avaliar a segurança e determinar a dosagem adequada.
Fase 2: A vacina é administrada a centenas de voluntários, frequentemente de diferentes grupos etários, para avaliar a segurança e eficácia em uma população diversificada.
Fase 3: A vacina é testada em milhares de voluntários e comparada com um grupo de controle para avaliar sua eficácia e segurança em uma escala maior.
Durante as fases 2 e 3, os ensaios são conduzidos de forma cega, garantindo que nem os voluntários nem os cientistas saibam quem recebeu a vacina ou o placebo. Após a conclusão, os resultados são analisados para aprovação regulatória.
Uma vez aprovada, a vacina é monitorada continuamente para segurança e eficácia. Isso envolve a coleta e análise de dados sobre o uso da vacina em larga escala, permitindo ajustes em políticas de vacinação, garantindo seu uso seguro e eficaz.

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