Obesidade Infantil: uma doença crônica e que tem cada dia mais acometido crianças
- Drª Tatiana Lima Fernandes
- 3 de abr.
- 2 min de leitura
Mamães, segundo a Organização Mundial da Saúde, a obesidade é uma doença crônica e que tem cada dia mais acometido crianças e adultos, além de ser caracterizada pelo aumento do IMC (índice de massa corporal), a obesidade predispõe a diabetes e hipertensão arterial.

Nos últimos anos, esse problema tem ganhado destaque em diversas discussões e estudos, principalmente devido aos seus efeitos negativos na saúde das crianças. Neste artigo, iremos explorar a magnitude da obesidade infantil com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Além disso, compartilharei informações valiosas sobre os riscos associados à obesidade e algumas estratégias eficazes para preveni-la. Vamos lá?
A Obesidade Infantil é considerada pela OMS como uma epidemia global. Estima-se que, em 2023, mais de 340 milhões de crianças e adolescentes estejam acima do peso ou obesos. Esses números alarmantes provam que a obesidade não é mais um problema restrito aos países com baixo desenvolvimento, mas também afeta de forma significativa as nações em desenvolvimento. No Brasil, a SBP relata que a obesidade infantil afeta aproximadamente 15% das crianças entre 5 e 9 anos de idade. Esse cenário é ainda mais preocupante quando observa-se que as taxas de obesidade estão aumentando rapidamente, inclusive entre as faixas etárias mais jovens.
Existem riscos de complicações?
Sim! Os riscos e complicações associadas à Obesidade Infantil não são apenas uma questão estética, mas também estão associados a uma série de problemas de saúde física e psicológica.
Crianças obesas têm maior probabilidade de desenvolver doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemia e distúrbios ortopédicos. Além disso, a obesidade pode ter um impacto significativo na saúde mental e emocional das crianças, levando a problemas como baixa autoestima, depressão e isolamento social.
É importante destacar que a obesidade infantil tem um alto risco de se tornar obesidade na vida adulta. Isso aumenta a probabilidade de complicações de saúde graves, como doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e certos tipos de câncer. Portanto, é fundamental abordar a obesidade infantil como uma prioridade para garantir um futuro mais saudável para nossas crianças.
Fatores contribuintes e estratégias de prevenção a obesidade infantil são multifatoriais, ou seja, é causada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais, comportamentais e socioeconômicos. É importante entender que, embora a genética possa influenciar a tendência de uma criança a desenvolver obesidade, fatores ambientais e comportamentais têm um papel crucial na prevenção.

Vamos falar sobre estratégias de prevenção?

Aqui estão algumas estratégias eficazes que os pais, cuidadores e profissionais de saúde podem adotar para ajudar a prevenir a obesidade infantil:
1. Estabelecer hábitos alimentares saudáveis: Incentivar uma alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras, e evitar alimentos processados, ricos em açúcar e gorduras saturadas.
2. Estabelecer uma rotina de atividades físicas regulares
3. Saúde na Escola: enviar lanches saudáveis como frutas e sanduíches naturais ou aconselhar as crianças a consumirem lanches menos calóricos e menos processados, se adquiridos na escola.
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